Por Marcela Branco
Em um curto espaço de tempo – pouco mais de um mês - surgem nas telas dos cinemas, dois filmes de grande sucesso - principalmente quando se trata de bilheteria – eles vêem rendendo milhões e milhões pelo mundo todo. A animação Ratatouille, do diretor Brad Bird e Sem Reservas de Scott Hicks, entram em cena, com um tempero a mais que os outros filmes que estão no mercado cinematográfico atualmente.
Os longas são compostos pelos mesmos cenários: as cozinhas mais tradicionais do mundo. O que é muito curioso. Obviamente, são dois filmes diferentes, afinal enquanto o filme de Hicks é mais uma comédia romântica boba – o que não o faz menor nem pior – o filme de Bird, como a maioria dos filmes do estúdio de animação Pixar (comprado recentemente pelo tradicional estúdio Walt Disney), busca uma lição de vida, a famosa moral da história, nesse caso, a de que todo mundo pode cozinhar. Indo mais além, Ratatouille trás com ele a superação e a persistência por sonhos que às vezes deixamos para trás. Isso porque o longa mostra a vida de Remy, um rato que vive na bela Paris, a cidade das luzes e do amor e também a capital da gastronomia mundial. Existe lugar melhor para que o protagonista da história realize o sonho de ser um chef de cozinha? Mas calma lá... Ele é um RATO! E como sabemos essa espécie não é bem vinda nos restaurantes do mundo todo, graças a seus costumes e hábitos nada higiênicos. Mas Remy não se encaixa nesse padrão, pelo contrário, ele é um ratinho dos mais limpos e por incrível que pareça, seu maior ídolo é Auguste Gusteau, dono de um dos melhores restaurantes de Paris.
O proprietário, depois de sua morte, passa a ser a inspiração para que o ratinho não desista e queira salvar o restaurante - que leva o sobrenome do dono - da falência. Para apimentar a historia, um jovem que mal sabe o que é cozinhar surge e é graças a ele que Remy consegue seu espaço dentro da cozinha do Gusteau. Os dois formam uma grande dupla, não é a toa que surgem confusões, muita diversão e é claro, inúmeros pratos saborosos de deixar qualquer um com água na boca, apesar de ter sido criados por um rato de desenho animado.
A história de Ratatouille não deixa de ser envolvente por sequer um minuto. Assim também é Sem Reservas, que com certeza vai agradar os fãs da comédia romântica, mesmo com seu final previsível. Estrelado por Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart, o filme fala da vida de uma mulher que encontra um homem sedutor e uma criança carismática para mexer com o coração de alguém que vive solitariamente. Assim como no filme do ratinho, a história se passa em sua maioria dentro de uma cozinha, só que dessa vez na de um restaurante na movimentada Nova Iorque. Kate (Zeta-Jones) é uma renomada chef de cozinha, mas tem sua rotina alterada com a chegada de sua sobrinha e mais ainda com a contratação de um subchef, que como profissional é o oposto de Kate – ele ouve ópera em volume bem alto enquanto cozinha. Dá pra acreditar nisso? Mas são esses dois personagens que fazem com que a chef do restaurante repense suas concepções do certo e errado.
Obviamente que a sobrinha de Kate tem um papel importante no filme, mas o foco se dá na paixão que surge entre os dois cozinheiros. Pode ser que seja pelo fato do filme se passar dentro da cozinha, vai saber quais temperos foram utilizados na relação dos novos companheiros de trabalho... Sem Reservas é uma refilmagem do longa alemão Simplesmente Martha, lançado em 2001. Como dizem por aí, Hollywood não acerta quando faz um remake de filmes, mas desta vez pode-se afirmar que a produção americana conseguiu: foi criada uma obra muito melhor do que a original.
Agora, depois dessa prévia sobre os dois longas, volto ao que era curioso. Fico me perguntando por que será que a gastronomia veio com tudo para o cenário cinematográfico? - pois tenho que admitir que os diretores mostraram muito talento ao conseguir passar tão bem o funcionamento e o clima das cozinhas parisiense e nova-iorquina para as telonas do cinema. Talvez seja uma nova maneira de atrair e cativar o público. Será muito difícil assistir sem ter vontade de experimentar ou tocar naqueles pratos saborosos, que deram muito mais realidade aos filmes. As produções acertaram em cheio, afinal quem não vai sair de Ratatouille ou de Sem Reservas com gostinho de quero mais ou com vontade de comer em algum lugar? Os restaurantes agradecem!!
Crédito da foto: cinemark,com.br
Em um curto espaço de tempo – pouco mais de um mês - surgem nas telas dos cinemas, dois filmes de grande sucesso - principalmente quando se trata de bilheteria – eles vêem rendendo milhões e milhões pelo mundo todo. A animação Ratatouille, do diretor Brad Bird e Sem Reservas de Scott Hicks, entram em cena, com um tempero a mais que os outros filmes que estão no mercado cinematográfico atualmente.
Os longas são compostos pelos mesmos cenários: as cozinhas mais tradicionais do mundo. O que é muito curioso. Obviamente, são dois filmes diferentes, afinal enquanto o filme de Hicks é mais uma comédia romântica boba – o que não o faz menor nem pior – o filme de Bird, como a maioria dos filmes do estúdio de animação Pixar (comprado recentemente pelo tradicional estúdio Walt Disney), busca uma lição de vida, a famosa moral da história, nesse caso, a de que todo mundo pode cozinhar. Indo mais além, Ratatouille trás com ele a superação e a persistência por sonhos que às vezes deixamos para trás. Isso porque o longa mostra a vida de Remy, um rato que vive na bela Paris, a cidade das luzes e do amor e também a capital da gastronomia mundial. Existe lugar melhor para que o protagonista da história realize o sonho de ser um chef de cozinha? Mas calma lá... Ele é um RATO! E como sabemos essa espécie não é bem vinda nos restaurantes do mundo todo, graças a seus costumes e hábitos nada higiênicos. Mas Remy não se encaixa nesse padrão, pelo contrário, ele é um ratinho dos mais limpos e por incrível que pareça, seu maior ídolo é Auguste Gusteau, dono de um dos melhores restaurantes de Paris.
O proprietário, depois de sua morte, passa a ser a inspiração para que o ratinho não desista e queira salvar o restaurante - que leva o sobrenome do dono - da falência. Para apimentar a historia, um jovem que mal sabe o que é cozinhar surge e é graças a ele que Remy consegue seu espaço dentro da cozinha do Gusteau. Os dois formam uma grande dupla, não é a toa que surgem confusões, muita diversão e é claro, inúmeros pratos saborosos de deixar qualquer um com água na boca, apesar de ter sido criados por um rato de desenho animado.
A história de Ratatouille não deixa de ser envolvente por sequer um minuto. Assim também é Sem Reservas, que com certeza vai agradar os fãs da comédia romântica, mesmo com seu final previsível. Estrelado por Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart, o filme fala da vida de uma mulher que encontra um homem sedutor e uma criança carismática para mexer com o coração de alguém que vive solitariamente. Assim como no filme do ratinho, a história se passa em sua maioria dentro de uma cozinha, só que dessa vez na de um restaurante na movimentada Nova Iorque. Kate (Zeta-Jones) é uma renomada chef de cozinha, mas tem sua rotina alterada com a chegada de sua sobrinha e mais ainda com a contratação de um subchef, que como profissional é o oposto de Kate – ele ouve ópera em volume bem alto enquanto cozinha. Dá pra acreditar nisso? Mas são esses dois personagens que fazem com que a chef do restaurante repense suas concepções do certo e errado.
Obviamente que a sobrinha de Kate tem um papel importante no filme, mas o foco se dá na paixão que surge entre os dois cozinheiros. Pode ser que seja pelo fato do filme se passar dentro da cozinha, vai saber quais temperos foram utilizados na relação dos novos companheiros de trabalho... Sem Reservas é uma refilmagem do longa alemão Simplesmente Martha, lançado em 2001. Como dizem por aí, Hollywood não acerta quando faz um remake de filmes, mas desta vez pode-se afirmar que a produção americana conseguiu: foi criada uma obra muito melhor do que a original.
Agora, depois dessa prévia sobre os dois longas, volto ao que era curioso. Fico me perguntando por que será que a gastronomia veio com tudo para o cenário cinematográfico? - pois tenho que admitir que os diretores mostraram muito talento ao conseguir passar tão bem o funcionamento e o clima das cozinhas parisiense e nova-iorquina para as telonas do cinema. Talvez seja uma nova maneira de atrair e cativar o público. Será muito difícil assistir sem ter vontade de experimentar ou tocar naqueles pratos saborosos, que deram muito mais realidade aos filmes. As produções acertaram em cheio, afinal quem não vai sair de Ratatouille ou de Sem Reservas com gostinho de quero mais ou com vontade de comer em algum lugar? Os restaurantes agradecem!!
Crédito da foto: cinemark,com.br
Um comentário:
ADOREI! Vou correr para assistir aos dois filmes! Deu água na boca!
PARABÉNS!
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